Luang Prabang

De ressaca dos dias passados em Vang Vieng apanhámos o autocarro rumo a norte. Luang Prabang ficava a apenas 180km e pelo que contavam seria uma viagem por paisagens à “postal”. Dito e feito! Foram 8 horas por estradas que contornavam as íngremes montanhas e que atravessavam as pitorescas “limestones” cobertas pela vegetação verde. Luang Prabang, cercada pelos rios Nam Khang e Mekong, é considerada Património Mundial da UNESCO. Os residentes são do mais simpático que por aqui há, os mercados do mais vivo e diversificado, e a cidade, a segunda maior do Laos, é do mais bonito, agradável e tranquila (mou man tai) que conhecemos no sudoeste asiático. Começa-se a tornar repetitivo as descrições das nossas actividades, mas ainda bem! É que nestes ambientes não há coisa melhor do que passear pelos templos, perdermo-nos pelas ruelas, banhar nas cascatas e beber umas Beerlaos nas esplanadas junto ao rio enquanto o sol se põe.

Luang Prabang foi a melhor despedida que poderíamos ter deste fantástico país. A viagem para a Tailândia é outra história… até merece um “post” próprio!

Vang Vieng

 

Não sabíamos muito bem o que esperar de Vang Vieng. Quem cá já tinha estado dizia que era muito fixe, sem bem explicar o porquê! Também não sabemos o que dizer sobre a região, mas vale a pena cá ficar uns dias valentes! Os nossos dias foram passados com visitas às grutas, lagos e partys nos bares ao longo das margens do rio! É um ambiente mais virado para maluquice do que para a tranquilidade, pelo que só aqui ficámos 4 dias (há uns 10 anos atrás teriam sido 4 semanas)!

Vientiane

Banca de frutas para fazer os Batidos

Para capital de um país Vientiane é uma tranquilidade. Não há muito para fazer/visitar na cidade, mesmo assim alugámos uma bicicleta e fizemos a tour do costume! Entre os mercados, monumentos, ruas e avenidas temos a destacar os batidos de fruta e a pastelaria francesa :)

Curiosamente, foi aqui em Vientiane que encontrámos os primeiros conterrâneos desde que começamos esta viagem. Ela, a Helena, está em viagem pela Ásia e o Nuno contou-nos que estava em trabalho para comprar as sedas que vende nas suas lojas de Lisboa e da Comporta.

Despedimo-nos do Nuno e juntamente com a Helena seguimos viagem para Vang Vieng!

Bolaven Plateau

Depois do descanso nas 4 Mil Ilhas seguimos em direcção à província de Champasak. O propósito era visitar as belezas naturais da região, em concreto do Bolaven Plateu. Entre inúmeras quedas-de-água, planícies com plantações de café e todas as aldeia por lá dispersadas fazem desta região um dos nossos pontos-altos do Laos! Recomendamos para descanso, natureza e experiência cultural. Em Bolqven Plateau optámos por nos instalar em Tad Lo, cuja a descrição da beleza natural é difícil de fazer. Seja como for, aqui fica o que dizia o folheto informativo da agência de turismo do Laos.

 

“Imagine waking up, stepping outside your room, walking a few steps, and finding yourself facing a 30-meter-wide, tree-lined waterfall crashing over a 10-meter, tiered rock wall into a series of rapids before settling into a calmly flowing river. This vision turns into reality when staying in Tad Lo.”

Si Phan Don (O Hardcore do Tranquilo)

Foi ao final do dia, após mais uma etapa de 500 km (11 horas) desde Siem Reap, que chegámos a Don Det! Esta ilha fica na região de Si Phan Don (tradução exacta, 4 Mil Ilhas). É difícil de explicar o quanto tranquila é a vida em Don Det. Com os ares do rio Mekong, as paisagens e o calor anda tudo devagar, muito devagar, mas no entanto também anda tudo sempre Happy! Um ambiente destes mereceu tempo para ser estudado e, como tal, por cá ficámos uma série de dias. De bicicleta visitámos a ilha e arredores, banhámos-nos nas quedas-de-água por onde passávamos e descansámos das viagens recentes! Em Don Det as horas teimavam a passar, mas ficou a sensação de que a estadia aqui durou pouco tempo! Para muitos uma vida destas é priceless, mas na realidade, em Don Det, é bastante barata e saudável, dado que tudo – no Laos – fecha por volta das 23:30.