Jodhpur

A caminho do deserto decidimos fazer uma paragens para visitar a cidade-azul. Ficámos alojados numa das ruelas labirintas da cidade antiga, que fica aos pés do Forte Mehrangarh e dentro das muralhas. Foi esta zona vibrante da cidade de Jodhpur que fez com que ficássemos cá mais tempo do que o previsto. Com a subida e visita ao forte, os passeios pelos bazares e as comidas de rua, em Jodhpur, voltámos a ganhar ritmo, essencial para o deserto!

Udaipur

Se achamos Jaipur tranquilo, Udaipur parecia um mundo à parte. Tivemos que abordar um taxista sem qualquer pressão de outros, por sua vez este não discutiu o preço e durante o trajecto nunca falou ou nos tentou levar a outros destinos. Não estávamos acostumados a isto, alias, para dizer a verdade, já nem sabíamos lidar com essa situação! Enfim… foi muito bom.

A cidade que foi popularizada com o filme do James Bond, Octopussy, foi a primeira onde encontramos completo descanso. Para nós a cidade resumiu-se a uma vila junto ao lago Pichola, ao seu Palácio e às estreitas ruelas, limpas e coloridas repletas de pequeno comércio. Vale a pena visitar Udaipur, pode-se descansar da caótica Índia, comendo bem e descontraidamente.

Jaipur (via Gwalior – Jhansi)

Após uma noite muito mal dormida em Jhansi (o mais caro e pior quarto da Índia até ao momento!) lá conseguimos chegar a Jaipur, com direito a almoço em Gwalior durante as 3 horas de transferes de comboio.

Sabendo à partida que Jaipur é a capital do maior Estado da Índia, esperávamos a típica confusão dos taxistas e tuc-tucs. Eram 11 da noite quando saímos da estação dos comboios e nos esperavam mais de uma dúzia de taxistas a gritar à nossa volta (contámos 15, mas eram mais!) Feitas as normais diligências conseguimos ficar hospedados num simpático hotel no centro da cidade para descansarmos da viagem.

O dia seguinte, o de visita à cidade, foi uma simpática surpresa. Não só achámos Jaipur bastante interessante como, principalmente, muito tranquila quando comparada com Varanasi, Agra ou Calcutá. A visita ao Palácio da Cidade e a subida ao Iswari Minar Swarga Sal valeram bem a pena, mas foram os passeios pelas ruas e bazares da cidade cor-de-rosa que fizeram de Jaipur a primeira cidade mais moumantai que encontramos até então.

Assim, o Rajastão promete!

Khajuraho

Quem visita Khajuraho é (quase) exclusivamente para fotografar e estudar o grupo de templos da religião Hindu e Jainismo que são ornamentados com figuras nas mais diversas posições do (não tão conhecido) livro Kama Sutra. Nós como não gostamos muito destas coisas só tirámos 1346 fotografias e ficámos cá 3 dias a estudar.

A vila em si tem pouco mais para ver, no entanto tivemos a sorte de conhecer o Rakesh que nos proporcionou uma experiência cultural menos comercial. Com ele fomos visitar a vila antiga (e exclusiva dos aldeões locais), conhecer as suas culturas e costumes. No final da manhã acabámos na casa dele para saborear o almoço que as suas irmã tinham preparado.

A passagem por Khajuraho foi tranquila, sem stress e muito agradável. Quanto às fotografias, não ofendendo susceptibilidades, são para maiores de 18 anos (nalguns casos para menores de 40! :))

A árvore, a foto postal e a Índia no seu melhor! (Bodhgaya, Agra e Varanasi)

Passamos 15 dias entre 3 locais distintos e, no entanto, com práticas similares. Em uma palavra, Bodhgaya é uma árvore, Agra um templo e Varanasi um rio (santo)! Quem visita estes 3 lugares vai quase exclusivamente para ver estes 3 símbolos que, respectivamente, são uma referência ao Budismo, ao amor e ao Hinduísmo. No mesmo sentido, uma grande maioria de quem lá vive, directa ou indirectamente, está dependente destes highliths. Mas isto de juntar amor e religião com estas quantidades claro que não podia fazer bem, pelo menos para nós!

Bodhgaya é uma pequena vila que tudo deve ao grande Shiddhartha. Não fosse o Sr. Prince Shiddhartha Gautama ter-se sentado aqui debaixo de uma figueira, há uns 2600 anos atrás, e esta vila não era nada. Hoje, milhares de peregrinos Budistas invadem a vila para, no templo Mahabondhi, poderem contemplar a árvore e fazerem as coisas-que-eles-lá-sabem. Não sabemos que coisas são essas, dizem que é meditação e encontrar o caminho para qualquer lado. Na parte que nos toca, que é muito pouca, achamos que com o barulho, poluição, lixo, confusão de pessoas e sem lugares para circular que não deve ser nada fácil chegar ao enlightenment. No tempo do Buddha o meio envolvente devia ser mais propicio, nos tempos que correm nós só aguentámos aqui 2 dias na vila.

Como nota: A árvore onde o Buddha se sentou ininterruptamente durante umas semanas, nos dias em que chegou ao enlightenment e formulou a sua filosofia de vida, morreu durante o século II A.C.. A figueira venerada nos dias de hoje foi plantada com o corte de uma outra que floresce no Sri Lanka e que, por sua vez, foi lá plantada pelas raízes da árvore originária. Digamos que é uma descendente de 3ª geração. :)

Enquanto Bodhgaya apenas precisou de uma árvore e de um “homem”, em Agra tiveram mais trabalho. Há muita história nesta cidade de mais de 1 milhão de habitantes, há um fort, templos, mercados e industria. Mas actualmente Agra permanece no mapa à conta dos 3 milhões de turistas que anualmente visitam o monumento Taj Mahal. Nós, que estávamos a “fazer tempo” para festejar o Holi Festival na cidade de Varanasi, visitámos Agra de uma ponta à outra. E, na verdade, além deste monumento património da humanidade há poucos motivos para prolongar a visita. A cidade é caótica e decorada com lixo, as pessoas são porcas, as ruas repletas de vacas tornam-se intransitáveis e a poluição é tanta que há 10 anos descolorou o Taj Mahal! Mas, diga-se por justiça, o Taj faz valer a visita. É mesmo como nos postais, e nós, para não variar, aqui fizemos o nosso!

Tínhamos grandes expectativas para Varanasi. Afinal, até alterámos o nosso itinerário só para que a visita a esta cidade coincidisse com os dias do festival Holi, um dos maiores festivais da Índia e dos mais importantes para os Hindus. No entanto, digamos que a experiência vivida não foi a esperada! Há culpas para as expectativas, como é normal, mas duvidamos que a nossa opinião sobre a City of Life  fosse outra caso não as estivéssemos. Varanasi, “the oldest living city on earth”, é de difícil explicação. Aliás, Varanasi é difícil em tudo, desde arranjar 1 quarto entre uma oferta de milhares, de circular nas ruelas sem se perder, de andar sem pisar merda de vaca ou de conversar na rua sem ser interrompido 30 vezes por minuto por alguém que, no final, pede dinheiro. É uma cidade onde as ruas transbordam de lixo, onde a pobreza e a sujeira vivem numa triste harmonia e, acima de tudo, onde reina o caos. Mas, explicavelmente (coisa que não conseguimos fazer), atrai milhões de pessoas anualmente (muitas já mortas) com o objectivo de lavarem os seus pecados de vida no rio Ganges. É um espectáculo (com o devido respeito) digno de ser visto. Os que vêem já mortos são carregados, em cima de uma espécie de maca de bambo, enrolados em tecidos, numa procissão familiar pelas estreitas ruelas da cidade antiga até uma das Ghats (escadas que acabam dentro do rio Ganges). Chegados ao rio o corpo-cadáver é banhado, despido e tapado com um outro tecido. Ali, no chão, aguardam até haver uma das dezenas de fogueiras disponíveis para serem cremados. Este filme está em cena 24 horas por dia, 365 dias por ano, em plena “luz do dia ou da noite” para qualquer pessoa assistir, cheirar e ainda levar com as cinzas dos corpos queimados (a cereja em cima do bolo é escusada de ser explicada, mas pelo sim pelo não, … claro que o tecido à volta do corpo é a primeira coisa a arder, e a desaparecer, o resto ainda demora!). Como em qualquer espectáculo são proibidas fotografias ou filmagens. Quanto àqueles que em vida peregrinam até esta cidade, e muitos outros que cá vivem, utilizam uma das cerca de 80 Ghats para banhar ou meditar. Nós ficámos pelas escadas, não tivemos a coragem, nem obviamente a crença, de tocar naquele rio.

Varanasi, por ser considerada uma das sete cidades sagradas do Hinduísmo, leva as comemorações religiosas muito a sério. Por sabermos isso, estávamos ansiosos por aqui participar num dos maiores festivais deste país. O Holi Festival, também conhecido como o festival das cores, dura aproximadamente 24 horas (em Varanasi!) e caracteriza-se, essencialmente, por “atirar” cores às pessoas de modo a celebrar o inicio da primavera. Mas, afinal, não é só isso! O programa das festas era o seguinte: após o por-do-sol os homens fazem fogueiras entre todas as ruelas da cidade antiga e passam toda a noite em seu redor a beber álcool (proibido na religião Hindu mas, pelos vistos, nem sempre!). Qualquer transeunte que tenha a sorte de por lá passar terá que prestar uma doação financeira para os residentes da rua em questão (“não pagar”…não nos pareceu ser uma alternativa!). Quer pague, quer não pague, será recebido com cores, muitas cores que serão espalhadas pelo seu corpo. Este show dura até às 14 horas do dia seguinte! Nós, entusiasmados, já tínhamos preparados as nossas piores roupas para festejar o Holi. No entanto, no dia em questão, todas as pessoas (com excepção da policia local) aconselharam-nos a não sair do hotel durante aquele período de tempo por ser “dangerous”! Supostamente para homens não havia problema nenhum mas para mulheres, independentemente se acompanhadas ou estrangeiras, seria bastante grave. Decidimos, a muito custo, acreditar no povo e não confiar na opinião da policia! Aparentemente foi uma boa decisão pois a forma como os homens, embriagados e pouco habituados a bebedeiras, atiram cores às mulheres é de modo intrusivo. Cercam as pessoas (digamos…10 homens) e com as suas mãos cheias de pó colorido apalpam todo o corpo das mulheres. A policia, os bons conselheiros, nada podem fazer porque até ao final da celebração do Holi não podem impedir nem prender ninguém que esteja a “festejar”! Enfim… Incredible Índia! Do mal ao menos, como ficámos hospedados num hostel cheio de jovem backpakers fizemos a nossa própria festa no terraço.

 

Estas cidades da Índia cansam, por vezes até à exaustão! É difícil não dizer mal, dado o que está à nossa frente ser inegavelmente negativo. No entanto tem uma mística inexplicável (pelo menos por nós) que nos impede de dizer que não gostámos delas. São culturalmente ricas, desafiantes e provocadoras. Custa convencer a quem nunca lá esteve que adorámos a experiência e que, à final, é um “must see/must do” neste país, ou até mesmo de todo o subcontinente Indiano.

Calcutá

Só nos lembramos daquela antiga ideia de reservar alojamento, que foi posta em prática em Yangon, (link para o primeiro post de yangon) quando é tarde demais! O tarde-demais normalmente é quando já vimos 3 alojamentos, nenhum nos agradou ou estão cheios, já estamos cansados de carregar as mochilas e começa a ficar de noite!

Na Índia, por regra, lembramos-nos mais cedo, pois há sempre novos esquemas a serem postos em prática!

Tomemos como exemplo Calcutá:

Esquema 1) Aterrámos, vindos de Bangkok, por volta das nove da noite. Decidimos ainda dentro do aeroporto fazer um pré-pagamento do táxi para o destino pretendido no centro de Calcutá. Com isto garantíamos que já não nos tínhamos que chatear a negociar preços, destinos ou que taxista escolher (dentro de um leque de mais de 15 em nosso redor!). Tudo perfeito, com o ticket do pré-pagamento em nossa posse ninguém nos abordou até chegarmos ao primeiro táxi da fila, onde entregámos o ticket e dissemos o destino. Já dentro do táxi o condutor pede-nos para confirmar a rua, liga o motor e arranca. No entanto, após literalmente 5 metros percorridos, pára o carro, vira-se e pede-nos uma gorjeta, dando a entender que o dinheiro do “pré-pagamento” não ia para ele. Inocentemente ainda lhe respondemos que ele só podia estar maluco, para ele arrancar e talvez no final da viagem logo se viria se merecia ou não! Mas ele nem arrancou nem desligou o motor e continuava a insistir em qualquer gorjeta, qualquer uma que fosse. Isto foi coisa para ter demorado 2 minutos, e acabou com o verdadeiro taxista a aproximar-se do carro e o nosso “condutor” a sair :) A viagem até ao local pretendido foi uma tranquilidade.

Esquema 2) Chegamos ao nosso destino, numa rua num bairro com alojamentos em conta, e começamos a nossa busca por um quarto para dormir. Ainda nem colocámos as mochilas às costas e já temos 3 senhores para nos dar indicações e nos levar ao hotel que pretendermos. Dois deles desistem após um veemente “No, Thanks!”. O outro, o resistente (ou persistente, há sempre um!), continuou a sussurrar ao nosso ouvido durante toda a nossa busca (que durou 45 minutos, passou por duas recepções de hotéis diferentes, conversas particulares e em português entre nós, 3 negociações de preço/noite, dois becos e uma rua principal!). No final ainda nos pediu uma gorjeta! Nós rimos-nos!

Agora não digam que nós não temos calma…e sentido de humor!

Ficámos 2 dias em Calcutá. Deu para apreciar as longas e largas avenidas da cidade, viver o dia-a-dia nos transportes locais (metro e autocarros públicos), saborear a deliciosa gastronomia regional, visitar os prédios históricos e descansar nos jardins desta cidade. Por outro lado também deu para começar a perceber melhor o tipo e dimensão de pobreza na Índia, da sociedade e suas “normas”.

Para o segundo dia que íamos visitar a cidade de Calcutá estava convocada uma greve em protesto contra o elevado custo de vida. Curiosamente, apesar habitarem mais de 14.5 milhões de pessoas nesta cidade de 185 km2, e naturalmente ela ser caótica, no dia da greve a cidade ficou deserta. Eram avenidas, ruas ou ruelas, rotundas ou cruzamentos sem qualquer transito ou pessoa a circular. Calcutá naquele dia, até às 18 horas, foi uma cidade fantasma, e maravilhosa!

Yangon e Bangkok

Tínhamos feito o pedido para o visto da Índia mal chegámos à Birmânia, agora competia-nos ir busca-lo. Tudo pronto e de acordo com os nossos requerimentos, válido para 6 meses e com direito a duas entradas. A Birmânia por agora estava vista pelo que iniciamos as despedidas ”da terra dos monges”.

Feito o último passeio pelas ruas de Yangon, na madrugada seguinte voámos para Bangkok.

A nossa capital preferida do Sudoeste Asiático é assumidamente Bangkok. Visitámo-la mais de 5 vezes e todas elas foram experiências distintas. Numa comparação custo/qualidade, para nós, não há melhor. Para despedida decidimos não visitá-la mais. Durante 3 dias vagueamos pelos mercadinhos, fomos comendo pelas “tascas” da esquina e descansámos.

E bem que descansámos, pois a Índia está à porta!

Bagan

Sem alternativas, a viagem de autocarro (local) de Inke Lake até Bagan teve que ser feita de madrugada! Foram 223 km, ou melhor, umas 10 horas um bocado penosas, principalmente porque começaram as 4 da manhã!

Á chegada de Bagan esperava-nos a Policia/Exercito para pagar a “tourist tax” para visitar a região, no valor de 10Usd cada. Aparentemente um “imposto” também exigido para a região de Inke Lake, mas sorte a nossa que eles lá só trabalham das 7h às 19h.! Parece que viajar de noite às vezes compensa!

Bagan, considerada Património Mundial da Unesco, é uma região de tem… wait for it… plos!

São mais de 2000 templos, pagodas e mosteiros espalhados por uma área de mais de 50km2 pelo que, para não variar muito aqui na Birmânia, tivemos que alugar umas bicicletas para os visitar.

O passeio de bicicleta foi do mais agradável, quanto aos templos digamos que… quem vê 3 ou 4 vê todos :)

Inle Lake

“Esta coisa de fazer as viagens de autocarro à noite para se poupar o dinheiro da dormida tem muito que se lhe diga. É que das 5 da manhã até ao meio-dia ainda é mais meia dúzia de horas.” – este foi o nosso pensamento quando o autocarro nos deixou no meio de uma deserta e escura estrada dizendo-nos que aquela era a nossa paragem!

Bom, Mou Man Tai. Orientámos boleia até Nyaungshwe (a vila mais próxima daquela “estrada principal”, e às 6 da manhã já tínhamos quarto para descansar. O ponto alto desta chegada foi o nosso hotel considerar 6 da manhã um “early check in”; o ponto menos positivo foram os 4° que nos fizeram quase entrar em hipotermia durante a viagem de mota até ao hotel.

Tal como em Mandalay decidimos neste primeiro dia, após um pequeno descanso, alugar umas bicicletas e passear pela vila e arredores. A vila ainda conhecemos, quanto aos arredores ficámos na primeira paragem – na Red Mountain Estate, onde apreciamos uma boa selecção de vinhos da região.

A Tour pelo Inke Lake foi alegremente realizada durante todo o segundo dia. Foi sol-a-sol a ver mercados, aldeias (algumas flutuantes) e a observar os nativos nas suas actividades diárias.

                       

Uma coisa, para nós , é certa: esta região para descansar é do melhor.

Mandalay (Via Yangon)

A partida estava agendada para as 21h pelo que estava previsto chegar a Yangon pelas 23h. Decidimos por bem reservar um alojamento para garantir uma chegada ao Myanmar tranquila. A ideia não era nova… mas foi a primeira vez que a colocamos em prática ( e não é que resulta!!!). Sem preocupações nesta primeira noite, ainda tivemos tempo e disposição para bebermos umas cervejinhas num bar local.

O segundo dia estava já planeado há muito tempo, de manhã mandar fazer o visto para a Índia, pelo almoço encontrarmo-nos com o nosso amigo Ciro Rendas e no final da tarde seguir viagem até Mandalay (10 horas de autocarro!). Tudo correu como previsto, com a pequena diferença de que as 10 horas foram efectivamente 12.

Apesar de termos chegado um pouco cansados a Mandalay, ainda alugamos umas bicicletas para conhecer aquela que foi uma das 11 capitais do Myanmar. Ora, como “Mandá-Lei” … quem semeia ventos colhe tempestades. Foi o dia todo a pedalar, subir montes e visitar templos. Para primeiro dia foi muito bom e produtivo, teria sido igualmente agradável se não estivessem 42 graus.

Mandalay, depois daquela maratona, estava vista. Pelo que optamos no segundo dia visitar os “highlights” das cidades em redor: Sagaing, Inwa e Amarapura. Nesta grande tour, em que cada um de nós ia à pendura do seu motoqueiro, parámos em mosteiros, visitámos templos e “conhecemos” os budas mais famosos da região. O descanso dos guerreiros foi em Amarapura a contemplar o pôr-do-sol, enquanto os monjes se faziam passear sobre a “U Bein’s Bridge” (a ponte de madeira mais comprida do Mundo)!