Mindoro – Puerto Galera – Sabang

Sabang

De Sipalay demoramos 8 horas até chegar ao aeroporto de Bacolod, no noroeste de Negros. O avião, aliás, a avioneta atrasou-se 3 horas devido ao mau tempo, o que nos fez chegar a Manila por volta da meia-noite. Dormimos na capital e no dia seguinte de manhã, sempre sob chuva, rumámos para sul a caminho de Mindoro (mergulhar era o objectivo!). Desviámos um pouco o caminho na tentativa de visitar o Taal Volcano e o Lago Taal mas o tempo não nos permitiu subir até ao cume! Enfim, às 17 horas chegámos a Sabang, na ilha de Mindoro, e descansámos na esperança que no dia seguinte o tempo nos permitisse mergulhar.

Mergulhos VIP

Dito e feito, o esforço foi recompensado com 2 mergulhos brutais, entre uma tartaruga gigantesca, choco gigante, 4 moreias, peixes pedra, dragão, sapo,… , e centenas de outros peixes e corais coloridos fizeram desta última paragem nas Filipinas um encerramento com chave-de-ouro!

Macau espera por nós para uma última despedida!

Negros – Dumaguete a Bacolod

Sipalay ao pôr do Sol

A ilha de Negros não é das mais pequenas e o nosso plano (ir para Negros) não era dos mais detalhados! Começar em Dumaguete (zona Este da ilha) era óbvio, dado que ficava a apenas duas horas de ferry da ilha de Bohol. Por termos chegado à noite, cansados e “todos” os hostels baratos estarem lotados optámos, pela primeira vez, dormir num hotel! Fomos brindados com chuveiro com água quente, TV (com 32 canais!) e pequeno almoço incluído.

Foram 13,5 euros bem gastos :)!

Paradisíaco Hostel

Esta cidade, apesar de agradável, pouco tinha para fazer! No dia seguinte seguimos, com tranquilidade, rumo ao Oeste da ilha. Cerca de 100 km depois parámos para conhecer o remoto, mas paradisíaco hostel de um casal de ingleses. O local, o aquário natural e “privado” e o design deste hostel fazem deste spot algo

Apoio moral na mudança do pneu

de único. No entanto, como a hospitalidade não acompanhou o ambiente envolvente, aqui dormimos uma noite e seguimos caminho para algo mais acolhedor! Um dia depois (com direito a 8+4 horas de autocarro, um pneu rebentado de um dos autocarros e uma noite na deserta cidade de Bayawan) chegámos a Sipalay.

Chuva em dia de praia

Ficámos em Sugar Beach, desta vez num hostel de um alemão incansável em nos sentir em casa. Com comida caseira, em frente à praia na praia e apenas com meia-dúzia de viajantes este “spot” foi espectacular! No entanto, desta vez, o tempo não ajudou. A chuva não nos largou e optámos por arriscar os últimos dias numa outra ilha, talvez com um pouco de sol!

Bohol – Ilha de Panglao

Estrelas do mar na White Sand Beach

De Palawan voámos para Cebu apenas para apanharmos o barco para a região de Bohol. Decidimos ficar hospedados na muito turística zona de Ahona Beach, na ilha de Panglao. A “white beach” era de facto boa mas, no primeiro dia, optamos por alugar uma mota e visitar a região centro e sul de Bohol. O highlight eram as Chocolate Hills e, apesar da chuva, a paisagem não era nada má! Mas foi o passeio de mota pela ilha de Bohol e de Panglao que mais contribuiu para a nossa adoração por esta zona das Filipinas.

Praia na ilha de Panglao
Chocolate Hills

O dia seguinte foi uma indecisão! Ficar, fazer mergulho, descansar ou seguir caminho?! Optámos por fazer meio dia de praia e seguir caminho. Os preços “turísticos” aqui praticados ajudaram na decisão!

Palawan – El Nido (Arquipélago de Bacuit)

A capital de Palawan é Puerto Princesa, mas o nosso destino ficava ainda a 368 km (5 horas) de distância. Chegamos a El Nido às 19 horas, o que nos deu tempo para arranjar um bom local para pernoitar e ainda marcar a tour (A) para visitar as ilhas do arquipélago de Bacuit. Todo o esforço, investimento e tempo valeram a pena….as imagens falam por si (e por nós)!

                

Pitstop em Manila

Depois de “carimbar” o norte das Filipinas a próxima paragem só poderia ser as ilhas do sul. Para tal tivemos que voltar a Manila para apanhar o voo doméstico. Este “pitstop” na capital foi cansativo, para isso contribuíram as 10 horas de autocarro, termos chegado às 4 da manhã e “dormido” no terraço do Hostel até podermos ir para o quarto ao meio dia! :) (Há que poupar!)

  Chinatown em Manila

Neste dia ainda tivemos disposição para visitar a Chinatown cá do sitio (que de “china” tinha tudo, inclusive as ruas intransitáveis) e pouco mais!

Arrancámos para as praias no dia seguinte de manhã!

Nota: Aparentemente a hora de ponta em Manila dura 24 horas! Mas correu bem…não perdemos o voo!

A Beleza tem um custo (Banaué – Batad)

Batad – Campos de arroz

Para a maioria das pessoas as Filipinas significam “White Sand Beach”, para nós também! No entanto achámos que uma viagem a este país não ficaria preenchida sem visitar o que é por alguns considerada a oitava maravilha do mundo.

Arrancámos de Manila às dez da noite e após 10 horas de autocarro, 1 hora de tricycle (e porque não nos apeteceu esperar pelo autocarro) mais 4 horas a caminhar em terreno montanhoso com 15kg nas costas chegamos ao nosso destino ás 3h da tarde do dia seguinte. Batad é indiscutivelmente maravilhoso, desde os campos de arroz, às aldeias e às quedas de água.

Tricycle – Tuc Tuc das Filipinas

A beleza de Batad fez-nos reflectir sobre as belezas naturais que há no mundo, as condições de vida das populações, mas principalmente sobre os kilos que carregámos nas costas. A viagem de regresso foi um pouco menos penosa, para isso ajudou 1/5 da roupa que lá deixamos e a contratação de dois porters (carregadores de malas).

Manila

Entrada de Intramuros

A expectativa era fugir de Manila! As “dicas” que tínhamos não eram das melhores. Ou muito crime, ou sempre a tentarem enganar a malta ou nada para fazer e ver. Não se enganaram muito na última parte, quando ao resto a nossa experiência foi diferente.

Jeepney – Transporte público das Filipinas

Desde o táxi do aeroporto (taxi-meter sem discussão!) ao alojamento (localização, desconto no quarto, oferta de bbq, indicações relevantes sobre best spots e como não ser enganado nas Filipinas) e aos passeios pela cidade fizeram desta primeira paragem um bom início de viagem.

Intramuros ficou visto, segue-se Banaue!